Embora o DeFi esteja em evidencia, é o Bitcoin que garante que moedas instáveis como as nossas, não percam poder de compra perante a inflação.
De acordo com um relatório recente da empresa de análise Arcane Research, o Bitcoin acaba de quebrar recordes de preços na Argentina, Brasil e Turquia – com crescimento (em termos fiduciários) de 169%, 20% e 5%, respectivamente, nos últimos dois meses.
Did you know that #bitcoin has broken its all-time high vs Argentine Peso, Turkish Lira and Brazilian Real?
Read more in our weekly market update tomorrow: https://t.co/lzyWGnxYoi pic.twitter.com/gDapPrNqlF
— Arcane Research (@ArcaneResearch) August 10, 2020
As estatísticas porém, podem dizer mais sobre a fragilidade das economias dos dois países. No caso do Brasil, um aumento no volume de negociações em Bitcoin, sugere que as criptomoedas podem estar ganhando o interesse entre os investidores, como uma proteção de capital em comparação a outros ativos fiduciários mais comuns.
De fato, com a queda da taxa Selic na última semana para 2%, muitos investidores tem buscado mais ativos de risco (ações, criptomoedas), ao invés de fundos, CDBs, Tesouro, entre outros.
De acordo com o site de métricas Useful Tulips, o Brasil acabou de registrar mais de US$ 700.000 em volume de negócios com Bitcoin na semana passada, um novo recorde neste ano.
Enquanto isso, a Argentina na semana passada, ultrapassou US$ 1 milhão em volume semanal de negociação de Bitcoin, de acordo com os dados do Useful Tulips, um número nunca antes alcançado pelos investidores do país.
Muito dessa fuga de investimento para as criptomoedas, se deve a grave crise econômica Argentina, agravada ainda mais pela pandemia do COVID-19.